Com as chegadas de Paulo Pelaipe como executivo de futebol e Alexandre Gallo para treinador, as mudanças começam a acontecer no departamento que não funcionava direito há pelo menos duas temporadas.
Os desligamentos de Emerson Buck (preparador físico) e Kiko Oliveira (preparador de goleiros) não se referem a trabalhos mal realizados, pelo contrário, são dois excelentes profissionais. Ocorre que Alexandre Gallo está trazendo um preparador físico e um preparador de goleiros que trabalham com o treinador há anos e o clube não tem recursos suficientes para assimilar todos os salários.
Já Diego Cabrera (coordenador das categorias de base), não conseguiu realizar um bom trabalho, além de não revelar atletas com qualidade suficientes para servir ao time que foi rebaixado para a série C do brasileiro, inflacionou o clube com altas despesas no departamento amador, como por exemplo, concentração em hotéis de bom nível na cidade para vésperas de jogos para a garotada, atletas das categorias de base com salários e alojados em grande quantidade, sem contar que pouquíssimos funcionários tinham bom relacionamento com ele.
O fisioterapeuta Péricles Machado também deve ter seu vínculo rompido por questões extra profissionais. O departamento de futebol está cortando custos para se adequar ao momento. Desde o início da pandemia a maior parte dos contratos de patrocínio foram suspensos, sem contar a proibição de público nos estádios que também afetou a arrecadação, tanto com ingressos, como com consumo no estádio.
A diretoria parece ter acordado e isso é bom, porém ainda há muitas “torneiras” para serem fechadas, além de alguns profissionais que precisam ser trocados por absoluta incompetência ou ainda por serem omissos e se esconderem atrás de seus cargos.