Câmara de Ribeirão Preto Suspende Mandato e Salário de Vereador por 180 Dias

Durante o período de seis meses, Bigodini fica afastado de todas as atividades legislativas, incluindo votações, participação em comissões e sessões

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Nando Medeiros
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Câmara de Ribeirão Preto Suspende Mandato e Salário de Vereador por 180 Dias

Decisão histórica foi tomada por 19 votos favoráveis, acompanhando o parecer do Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar na principal cidade da região

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto, principal centro político e econômico da região do DDD 16, votou a suspensão do mandato e dos salários do vereador Bigodini (MDB) pelo prazo de 180 dias. A decisão é considerada um marco no Legislativo municipal, sendo aprovada por uma ampla maioria: dos 20 vereadores presentes, 19 votaram a favor da suspensão.

Entenda a Decisão

A medida acompanha o parecer emitido pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. A investigação contra o parlamentar apurou a quebra de decoro por conta de acusações relacionadas a um acidente e outras condutas incompatíveis com o cargo. A suspensão é a punição máxima que a Câmara pode impor antes de um processo definitivo de cassação do mandato.

Durante o período de seis meses, Bigodini fica afastado de todas as atividades legislativas, incluindo votações, participação em comissões e sessões. O salário, que é pago pelo contribuinte de Ribeirão Preto e da região, também será suspenso integralmente.

Impacto na Política Regional

A decisão ressoa por toda a região do DDD 16, que inclui cidades como Franca, Jaboticabal, Sertãozinho, e Batatais. A forte votação demonstra uma união no Legislativo em prol da transparência e do respeito às normas de conduta, enviando um sinal claro sobre a tolerância a desvios éticos.

A expectativa agora se volta para o desenrolar do processo de cassação, que deverá ser analisado nas próximas etapas. Enquanto isso, o suplente do vereador deverá ser convocado para assumir a vaga durante o período de suspensão, garantindo que o número de representantes da cidade na Casa de Leis permaneça completo. O caso é acompanhado de perto por lideranças políticas e pela imprensa regional.

Sob vaias e gritos de protesto, o presidente da Comissão de Ética vereador Diácono Ramos, tentou justificar a propositura de suspensão e não de cassação direta. Veja o momento no vídeo abaixo:

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