Cesta básica em Ribeirão Preto sobe 0,47% em dezembro e chega a R$ 724,00

A Associação Paulista de Supermercados (APAS) projetou para o período de Natal de 2025 um crescimento real das vendas de 3,7%

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Nando Medeiros
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Cesta básica em Ribeirão Preto sobe 0,47% em dezembro e chega a R$ 724,00

Levantamento do Instituto de Economia Maurílio Biagi da Acirp apontou que o custo da cesta básica em Ribeirão Preto avançou 0,47% em dezembro ante novembro, atingindo em média R$ 724,00 no município.

O aumento coincide com a alta sazonal do consumo no fim do ano, período de maior movimentação no varejo. Na região Central o impacto foi mais acentuado: a cesta média chegou a R$ 807,97, alta de 5,82% em relação ao mês anterior.

Por outro lado, a Zona Norte registrou o menor valor, R$ 669,59, com queda de 1,07%. As regiões Leste e Sul também tiveram redução, R$ 709,53 (-3,35%) e R$ 768,22 (-0,90%), enquanto a Oeste subiu para R$ 679,04 (+1,16%).

A pesquisa foi feita nos dias 15 e 16 de novembro de 2025 em dez supermercados e hipermercados e quatro padarias distribuídos pelas cinco regiões da cidade, seguindo critérios do Decreto-Lei nº 399/1938 e da POF 2017-2018. Para cada item considerou-se o menor preço disponível, independentemente de marca.

Em termos de composição, carnes representam quase metade do custo da cesta (46,15%), seguidas por frutas e hortaliças (21,95%) e farináceos (20,60%). Produtos que mais subiram no período foram margarina com sal (+6,65%), banana nanica (+4,41%) e óleo de soja (+3,23%).

A margarina e o óleo sofreram alta associada ao acúmulo de custos na cadeia produtiva; a elevação no preço da banana foi atribuída à oferta mais restrita diante da demanda sazonal. Entre os recuos, destacaram-se o tomate italiano (-8,44%) e o leite de caixinha (-6,42%).

Considerando o salário mínimo líquido de R$ 1.403,85, comprar a cesta avaliada demanda cerca de 51,57% da renda mensal, o que equivale a aproximadamente 113,46 horas de trabalho para adquirir os 13 itens pesquisados. A Associação Paulista de Supermercados (APAS) projetou para o período de Natal de 2025 um crescimento real das vendas de 3,7%.