Condenado pela morte de auditor em 2022, dentista se entrega em Franca após habeas corpus ser cassado

Em depoimento na investigação, Moussa afirmou que agiu por ciúmes e relatou que estava separado da mulher havia cerca de um ano

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Nando Medeiros
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Condenado pela morte de auditor em 2022, dentista se entrega em Franca após habeas corpus ser cassado

O dentista Samir Panice Moussa, condenado pela morte do auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira em 2022, se entregou no Fórum de Franca depois que a Justiça revogou o habeas corpus que o beneficiava. Ele ficou detido na cadeia pública do Jardim Guanabara e a Secretaria de Administração Penitenciária informou que foi transferido para a Penitenciária de Franca.

Moussa foi condenado pelo assassinato ocorrido na noite de 12 de março de 2022, quando Adriano foi atingido por tiros ao entrar em sua caminhonete na região da Avenida Major Nicácio. Segundo a investigação e o Ministério Público, o crime teria sido motivado por ciúmes, já que a vítima mantinha relacionamento com a ex-companheira do dentista. Câmeras de segurança e outras diligências policiais permitiram a identificação do veículo usado pelo autor na mesma noite, culminando na prisão em flagrante na ocasião.

Em depoimento na investigação, Moussa afirmou que agiu por ciúmes e relatou que estava separado da mulher havia cerca de um ano. O caso também envolve boletins de ocorrência registrados por episódios anteriores de conflitos entre as partes. A reportagem tentou contato com a defesa do dentista, mas até a publicação não havia resposta.