Consórcio ITS afirma que quantidade de fibra ótica contratada foi insuficiente para ligação do Sistema de Semáforos Inteligentes

Questionados pelo presidente da CPI, Isaac Antunes, os integrantes do consórcio declararam que a parte semafórica do projeto foi totalmente concluída

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Nando Medeiros
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Consórcio ITS afirma que quantidade de fibra ótica contratada foi insuficiente para ligação do Sistema de Semáforos Inteligentes

Representantes ouvidos pela CPI dos Semáforos disseram que a execução da obra seguiu os cronogramas elaborados pela RP-MOBI e pela administração municipal

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Semáforos, presidida pelo vereador Isaac Antunes (PL), e que tem como relator o vereador Daniel Gobbi (PP) e membro o vereador Jean Corauci (PSD), se reuniu na tarde desta quarta-feira (29) para ouvir os representantes do Consórcio ITS Ribeirão Preto, responsável pela implantação do Sistema de Semáforos Inteligentes no município.

Compareceram à oitiva Ailton Luiz Faria, representante do consórcio, e Luiz Carlos Mathias, engenheiro responsável técnico pela obra.

Durante os depoimentos, os representantes afirmaram que a quantidade de fibra ótica contratada foi insuficiente para a interligação completa do sistema, o que impactou o funcionamento da rede de comunicação entre os equipamentos.

Questionados pelo presidente da CPI, Isaac Antunes, os integrantes do consórcio declararam que a parte semafórica do projeto foi totalmente concluída, mas houve problemas na infraestrutura civil, como dutos obstruídos, corredores danificados e sujos. Segundo eles, o controlador de tráfego está em pleno funcionamento, ao contrário do que afirmaram Marcelo Galli, superintendente da RPMobi, e Valter Telli, secretário de Obras.

Ailton e Luiz ressaltaram ainda que o planejamento da obra não era atribuição do consórcio, e sim da RP-MOBI e da administração municipal, e que a empresa cumpriu os prazos estabelecidos. Eles afirmaram que o acompanhamento do projeto ocorreu com reuniões frequentes entre o consórcio, a RP-MOBI e as secretarias envolvidas, mas que os problemas de infraestrutura foram os principais responsáveis pelo atraso da conclusão da obra.

Encerrando a oitiva, os representantes destacaram que a execução do serviço seguiu os cronogramas oficiais e que o sistema implantado em Ribeirão Preto é o mesmo utilizado em Barcelona, Madri, Nova Iorque e outras cidades da América Latina.

O presidente da comissão informou que, nas próximas reuniões, deverão ocorrer acareações entre o atual e o ex-secretário de Obras, para esclarecer divergências entre os depoimentos já colhidos e as informações apresentadas pelo consórcio e pela empresa responsável pelo projeto.

Acompanhe um trecho da oitiva

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