Coronel Rodrigo Quintino assume comando regional da PM em cerimônia nesta sexta-feira

Quintino afirmou que sua gestão dará ênfase ao policiamento ostensivo e preventivo, reforçado por inteligência, presença nas ruas e integração com outras instituições de segurança e com a comunidade

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Nando Medeiros
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Coronel Rodrigo Quintino assume comando regional da PM em cerimônia nesta sexta-feira

O coronel Rodrigo Quintino, 52 anos e natural de Ribeirão Preto, toma posse como novo comandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI-3). Ele substituirá o coronel Paulo Henrique Beltrami e passa a coordenar as ações da Polícia Militar em 93 municípios da região.

Quintino afirmou que sua gestão dará ênfase ao policiamento ostensivo e preventivo, reforçado por inteligência, presença nas ruas e integração com outras instituições de segurança e com a comunidade.

Em entrevista recente, o futuro comandante destacou que a prioridade é a preservação da ordem pública, com atenção especial a crimes contra a vida, crimes patrimoniais e ao tráfico de entorpecentes, apontados como os que mais afetam a sensação de segurança local.

Sobre crimes digitais, Quintino disse que a PM atua de forma preventiva e tem intensificado campanhas de conscientização e capacitação dos policiais, além de encaminhar investigações em parceria com a Polícia Civil e órgãos federais quando necessário.

Ele também ressaltou o uso de ferramentas tecnológicas já empregadas na região, como vídeo patrulhamento e georreferenciamento, e citou projetos conjuntos com prefeituras para monitoramento. Quanto à letalidade policial, o coronel afirmou que a corporação segue princípios de legalidade e proporcionalidade, com apurações rigorosas dos casos e investimento em treinamento e equipamentos para reduzir confrontos letais.

Sobre as câmeras corporais, Quintino declarou-se favorável e informou que a distribuição dos equipamentos no CPI-3 seguirá o cronograma da Secretaria de Segurança Pública do Estado, com início previsto para o primeiro semestre de 2026.

Natural da cidade, ele acredita que o conhecimento do território ajuda a ajustar estratégias, mas ponderou que as ações devem se basear em dados, estatísticas e integração institucional.

O novo comandante prometeu priorizar o estreitamento das relações entre polícia e sociedade, reforçando programas de policiamento comunitário e a participação popular nas decisões sobre segurança pública.