Emerson foi apontado e condenado por participação na morte do policial militar aposentado Darie Alves Tremura, vítima de uma tentativa de assalto a um malote no Centro de Ribeirão Preto. A conexão entre ele e o crime foi sustentada por provas técnicas e testemunhais coletadas durante as investigações.
Peritos analisaram uma camiseta branca deixada no local da fuga que apresentava manchas de sangue. Amostras de DNA coletadas de Emerson quando ele foi abordado por policiais em dezembro de 2024 coincidiram com o material encontrado na peça, ajudando a comprovar a participação dele no ataque. Investigações também registraram que Emerson procurou atendimento médico em um hospital de Londrina cerca de oito horas após o crime.
Testemunhalmente, o enteado de Tremura, Rafael Bernardes Faria, reconheceu Emerson como um dos assaltantes. Imagens de câmeras de segurança instaladas em estabelecimentos entre as ruas Tibiriçá e Américo Brasiliense registraram a ação dos criminosos contra Tremura, que estava em uma motocicleta no momento da abordagem.
O alvo dos assaltantes era um malote com aproximadamente R$ 23 mil, pertencente ao Consórcio PróUrbano. Segundo a apuração, houve troca intensa de tiros — cerca de 30 disparos —, o dinheiro não foi levado e uma arma do policial aposentado foi subtraída. Tremura, de 63 anos, foi atingido e não resistiu aos ferimentos; Rafael foi baleado, socorrido e sobreviveu.
Esta condenação foi a primeira relativa à morte de Tremura: um dos envolvidos já havia sido preso em Serrana e outro ainda permanece foragido. A prisão de Emerson no Paraná e as evidências reunidas pela polícia culminaram na decisão judicial que responsabilizou o réu pelo crime.