Duas mortes por envenenamento com a substância conhecida como 'chumbinho' estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Ribeirão Preto, ocorridas entre fevereiro e março de 2025.
As vítimas, Nathália Garnica, de 42 anos, e Larissa Rodrigues, de 37 anos, cunhadas, foram encontradas sem sinais de violência, mas com lesões compatíveis com intoxicação por chumbinho.
Nathália faleceu em fevereiro e inicialmente sua morte foi registrada como natural, atribuída a um infarto. Contudo, após o Instituto Médico Legal (IML) detectar a presença do veneno em seu corpo, o caso passou a ser tratado como homicídio. Larissa foi encontrada morta em 22 de março no apartamento onde morava com Luiz Antônio Garnica, irmão de Nathália e marido de Larissa. O laudo toxicológico confirmou o envenenamento como causa da morte.
Luiz Antônio e Elizabete, última pessoa a visitar Larissa antes do óbito, estão presos sob suspeita de envolvimento nos dois casos. As defesas negam participação nos crimes. O delegado Fernando Bravo informou que as investigações estão sendo conduzidas simultaneamente, com oitiva dos suspeitos e análise de dados de celulares para esclarecer os fatos.
A polícia também investiga a possibilidade de que um pedido de divórcio por parte de Larissa, após descobrir uma traição do marido, tenha motivado o crime. Novas testemunhas serão ouvidas na próxima semana para aprofundar as investigações. As autoridades mantêm sigilo sobre detalhes para não comprometer o andamento das apurações.