Escolas de Ribeirão Preto intensificaram neste mês de setembro ações de Educação Socioemocional com objetivo de fortalecer o bem‑estar e a convivência entre estudantes. A Secretaria Municipal da Educação (SME) passou a organizar formações para professores, oficinas e rodas de conversa que incentivam a escuta e o debate sobre saúde mental no ambiente escolar.
Na EMEF Honorato de Lucca, por exemplo, alunos e equipe participaram em setembro de uma oficina de escuta ativa conduzida pela psicanalista Loraine Vivian Gaino, dentro das atividades de prevenção do Setembro Amarelo. Segundo a SME, iniciativas como essa reforçam a ideia de que o apoio mútuo e a escuta são passos fundamentais para evitar que alunos enfrentem sozinhos dificuldades emocionais.
Instituições privadas e redes também adotam práticas similares. O Colégio FAAP integrou atendimentos psicológicos ao currículo e implantou itinerários formativos que usam arte, literatura e jogos como ferramentas para expressar sentimentos e trabalhar relações interpessoais. Na visão de profissionais da unidade, ensinar adolescentes a identificar e regular emoções impacta diretamente na qualidade de vida e no clima escolar.
O projeto “Eu e o outro”, da Escola SEB Ribeirania, vem priorizando a comunicação não violenta e o protagonismo dos alunos, com atividades que estimulam o respeito nas trocas de opinião. Já no Colégio Einstein Semente, o programa socioemocional aborda competências como autoconhecimento, autocontrole, empatia e tomada de decisão responsável, preparando os estudantes para desafios cotidianos.
Diretores e psicólogos ouvidos afirmam que promover competências socioemocionais não é um complemento supérfluo, mas uma ferramenta prática para reduzir conflitos, aumentar o engajamento e contribuir para o desenvolvimento integral dos jovens. Para as escolas, cultivar empatia, resiliência e colaboração tem reflexo imediato na rotina escolar e no bem‑estar da comunidade educativa.