A ampliação do quadro médico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Ribeirão Preto, com a inclusão de cirurgiões, traumatologistas e ginecologistas, tem diminuído significativamente a necessidade de encaminhamento de pacientes a hospitais e acelerado a resolução de casos na rede municipal.
Segundo dados divulgados pela Prefeitura, as transferências chegaram a cair 58% nas áreas com especialistas. No primeiro mês com plantão cirúrgico nas UPAs, em setembro, houve redução de 49% nos encaminhamentos em comparação ao mesmo mês de 2024.
Entre 1º e 30 de setembro foram realizados 161 procedimentos cirúrgicos nas quatro unidades, dos quais 79 foram solucionados ali mesmo, sem regulação para leitos hospitalares, casos entre traumas, abscessos, dores abdominais e suturas. Na traumatologia, que passou a integrar as equipes em março, o número de transferências caiu 58%.
Do total de 2.912 atendimentos desde então, 1.716 foram resolvidos integralmente nas UPAs, evitando espera por vagas em hospitais. Na assistência à gestante, a introdução de cardiotocografia para monitoramento fetal também refletiu em menos deslocamentos: apenas em setembro as transferências de gestantes reduziram 56%.
O secretário municipal da Saúde, Maurício Godinho, afirmou que a presença de especialistas tem otimizado fluxos, diminuído tempos de espera e permitido respostas imediatas em situações de urgência, além de evitar deslocamentos desnecessários e usar melhor os recursos da rede.
A Prefeitura destaca que, além dos novos especialistas, as UPAs já contam com clínicos gerais, pediatras, emergencistas, psiquiatras e assistentes sociais, estratégia que busca ampliar o atendimento humanizado e resolutivo na urgência e emergência municipal.