Levantamento da concessionária que administra trechos da região apontou aumento nas ocorrências de evasão de pedágio no período de janeiro a setembro de 2025: foram 93.628 registros, ante 77.373 no mesmo intervalo de 2024.
A maioria das infrações ocorreu nos horários de maior movimento e nos pontos mais movimentados das rodovias Antônio Machado Sant’Anna, Anhanguera, Cândido Portinari e Engenheiro Ronan Rocha, incluindo praças nas regiões de Araraquara e Botucatu.
Segundo o coordenador de operações Alexandre Donizete Ferreira, a fuga sem pagamento compromete a receita da concessionária e reduz repasses de ISS às prefeituras, além de elevar riscos de segurança. Ferreira destacou que a perda de recursos impacta serviços oferecidos 24 horas nas rodovias, como guincho e suporte pré-hospitalar, e que as tentativas de evasão podem gerar situações perigosas para usuários e funcionários das praças.
A concessionária afirma que todas as ocorrências são registradas por câmeras, com leitura das placas que permite a identificação e localização dos veículos. Do ponto de vista jurídico, a advogada Jacqueline Silveira explica que, além da multa administrativa prevista no Código de Trânsito Brasileiro, R$ 195,23 e cinco pontos na CNH, o motorista pode responder criminalmente se a manobra de fuga colocar em risco terceiros ou resultar em lesões.
Para evitar a multa, a empresa orienta meios de pagamento disponíveis nas praças: tag para cobrança automática, dinheiro, cheque com valor exato ou cartão de débito por aproximação. Quando o condutor não tem como pagar no local, a concessionária pode emitir boleto para quitação posterior. A concessionária pede que motoristas priorizem o pagamento e a segurança para reduzir prejuízos e riscos nas rodovias da região.
