A Secretaria da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto, em conjunto com a Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC) e o Conselho Municipal de Políticas Culturais, iniciou 2022 com a inscrição de projetos para participar dos editais EnCantos e ReAção. Com investimento de R$ 855 mil, a pasta chega ao fim do ano com alguns projetos sendo realizados pela cidade.

O valor investido é proveniente do Fundo Municipal de Cultura de Ribeirão Preto (FMC), criando em 2017 e regulamentado em 2020, e utilizado na realização de oficinas, bate-papos, contação de histórias, minicursos, fomento e difusão de produtos culturais, valorização do patrimônio histórico, com foco principalmente nas comunidades periféricas e nas temáticas dedicadas à igualdade racial, direito das mulheres e da pessoa com deficiência, diversidade sexual, entre outros.

O primeiro projeto realizado foi o “Falando sobre Diversidade”, do ReAção, com debates públicos que abordaram três importantes temas: “Para começo de conversa, como está você?”, “Mercado de Trabalho e a População LGBTQIAP+” e “Políticas Públicas da População LGBTQIAP+”, integrando as ações da 1ª Parada Preta LGBTQIAP+.

Outros dois projetos foram realizados pelo ReAção. O “Mulheres Fortes” traz uma reflexão sobre a chegada das mulheres negras no universo acadêmico, vivendo uma inquietação humana, com sentimentos e provocações ligadas as suas histórias, onde muitas delas se cruzam com vivências semelhantes. Cada imagem é emblemática, permitindo que em cada registro e cada história, possa se fazer uma reflexão sobre cada mulher forte.

Já o projeto “Uma Vida Positiva”, foi a exibição do curta “Dia 1”, seguido por um bate-papo com o autor do livro, roteirista e responsável pelo projeto, Rafael Bolacha, que abordou questões humanas e sociais sobre HIV/AIDS, Informações sobre prevenção, a vivência com o vírus além da abertura para questões técnicas e artísticas sobre o curta e o livro.

O edital EnCantos começou no fim de novembro, com a primeira “Semana do Samba”, com bate-papo sobre a importância do samba enquanto instrumento civilizatório, as memórias do samba, além de diversas apresentações pela cidade.

 A “Oficinas de Dança Crianças com Direitos”, realizado no começo de dezembro, leva a inclusão das crianças de cinco a 12 anos, preferencialmente as que residem em comunidades com maior vulnerabilidade social, no ensino da valorização dos direitos das crianças e a contribuição para a democratização da cultura.

Também em dezembro, começou “Oficinas de Música ODS na Comunidade”. Com um público de 20 jovens, que receberão uma bolsa-auxílio, ele irão desenvolver um trabalho cultural de aprendizado musical e composição coletiva, de uma ou mais canções, a partir da temática dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O projeto “Música faz Bem pra Família” levou para crianças, o conhecimento e contato das crianças com um instrumento musical, despertando a vontade de aprender a tocar e cantar, além da integração com a comunidade.

No edital do ReAção, foram investido R$ 170 mil para a realização de 22 projetos. Já o EnCantos, foram, R$ 685 mil e 89 projetos