No dia 1º de outubro de 2011 a Câmara Municipal de Ribeirão Preto votou pela perda do mandato do vereador Élio Aparecido Oliveira, conhecido como Oliveira Júnior. A cassação ocorreu após relatório da Comissão Processante concluir que o parlamentar quebrou o decoro parlamentar ao ser flagrado dirigindo sob efeito de álcool e por desacato a autoridade. Na ocasião, os 19 vereadores presentes acataram a recomendação e aprovaram a perda do cargo.
O episódio que motivou o processo começou em 28 de maio daquele ano, quando Oliveira Júnior foi abordado por policiais militares por direção perigosa e suspeita de embriaguez. Foi registrado boletim de ocorrência por desacato e um laudo médico confirmou a presença de álcool. Depois do episódio, ele chegou a ser suspenso do Legislativo por 30 dias, e posteriormente a Câmara instalou a Comissão Processante que levou à cassação na sessão extraordinária convocada para 1º de outubro, um sábado.
Com a decisão, o suplente Nilton Gaiola assumiu a vaga. Oliveira Júnior, então filiado ao PSC, tornou-se o terceiro vereador cassado na história do Legislativo ribeirão-pretano, até então a única cassação direta pelos vereadores havia sido anterior; outra perda de mandato em 2019 envolveu decisão judicial. O caso permanece como um marco sobre condutas e sanções aplicadas a parlamentares municipais.
