Justiça de Ribeirão Preto nega prisão domiciliar para idosa acusada de homicídio por envenenamento

A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de uma idosa de 70 anos, acusada de ter envenenado sua nora, que faleceu em 2024 após ingerir uma substância tóxica.

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Nando Medeiros
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Justiça de Ribeirão Preto nega prisão domiciliar para idosa acusada de homicídio por envenenamento

A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de uma idosa de 70 anos, acusada de ter envenenado sua nora, que faleceu em 2024 após ingerir uma substância tóxica.

O pedido de prisão domiciliar, solicitado pela defesa da acusada, foi negado sob a justificativa de que não existiam evidências suficientes que justificassem a concessão do benefício, mesmo considerando a saúde e a idade avançada da ré. O crime, que gerou grande comoção, ocorreu em um contexto de desavenças familiares, levando a investigação a concluir que a sogra teria agido por motivos pessoais.

Esse caso se insere em uma série de crimes familiares por envenenamento que têm chamado a atenção do Brasil. Em dezembro de 2024, um incidente no Rio Grande do Sul envolveu Deise Moura dos Anjos, que foi acusada de envenenar quatro membros de sua família com arsênio, sendo posteriormente considerada uma assassina em série antes de cometer suicídio na prisão em fevereiro de 2025.

Outro caso, ocorrido em janeiro de 2025 no Piauí, envolveu Maria dos Aflitos, que confessou ter envenenado uma vizinha com café contaminado, na tentativa de incriminá-la pela morte de familiares que consumiram um prato envenenado. Este incidente resultou na morte de cinco pessoas e teve grande repercussão na mídia.

Essas situações destacam a complexidade das relações familiares e como desentendimentos podem culminar em crimes graves. As autoridades continuam a investigar o caso de Ribeirão Preto, buscando esclarecer todos os pormenores e responsabilizar os envolvidos.