Em 1972, formava-se a 16ª turma de medicina da USP de Ribeirão Preto, e para comemorar os 50 anos no exercício da profissão, o Cremesp realizou uma homenagem na noite desta quarta-feira, 6 de abril.
O evento “Homenagem pelos 50 anos de Medicina em Ribeirão Preto e Franca” contou com a participação do prefeito Duarte Nogueira, do secretário da Saúde, José Carlos Moura, representantes do Cremesp, da Faculdade de Medicina – USP de Ribeirão Preto e do Centro Médico, local onde ocorreu a homenagem.
Em seu discurso, Nogueira enfatizou o trabalho dos médicos no período de pandemia. “Nós temos que reconhecer o valor dos profissionais da saúde, principalmente nesses tempos que passamos com a Covid-19. O incansável trabalho diuturno ininterrupto para preservar vidas, evitar mortes, trazer o mínimo de alento e esperança, não só para aqueles que passaram pela doença e conseguiram sobreviver, mas também para aqueles que tiveram perda dos seus entes queridos. Isso valoriza mais ainda a importância dos nossos médicos da cidade”, disse.
Ao todo, foram homenageados 27 médicos que dedicam ou dedicaram suas vidas trabalhando pela saúde da comunidade.
“Completar 50 anos de pratica médica é um evento excepcional para qualquer pessoa e dignifica um rito de passagem e de reflexão. Mesmo com tantos anos de profissão, podemos considerar que ainda temos muitas metas a cumprir e há muito a ser realizado”, disse o delegado superintendente do Cremesp de Ribeirão Preto, Osvaldo Takayanagui.
Representando os homenageados, o médico Wagner Paula Ferreira falou sobre a evolução da medicina no decorrer dos séculos e a importância do profissional médico para a humanidade. “Somos uma geração que teve o privilégio de ter caminhado na transição dos séculos, observando maravilhados a rapidez de tantas mudanças. A evolução da medicina, no cunho técnico e social, foi muito grande, mas a arte da cura vem de muitos anos antes de Cristo”, e completou, “a humanidade passou por guerras, epidemias e pandemias, e na linha de frente sempre estavam aqueles que lutavam e cuidavam do próximo, os médicos”.