Em apenas seis meses, a cidade de Batatais obteve um avanço expressivo no combate às arboviroses.

Isso foi possível porque a Prefeitura, por meio da Semusa (Secretaria Municipal de Saúde), implementou o uso de armadilhas de monitoramento inteligente que capturaram mais de 2,1 mil fêmeas do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Segundo a secretária de Saúde, Bruna Toneti, essa ação estratégica, baseada em tecnologia de ponta e metodologias avançadas de biologia molecular, permitiu um controle efetivo, antecipado e direcionado da infestação, muito antes que o mosquito chegasse a picar um morador.
O impacto é expressivo:

+ de 19 mil possíveis casos da doença foram impedidos
Cada fêmea do Aedes aegypti pode picar até nove pessoas por ciclo de vida. Retirar mais de duas mil fêmeas de circulação evitou que aproximadamente 19,1 mil pessoas fossem infectadas.

+ de 1,5 milhão de ovos deixaram de ser colocados
Com capacidade para colocar até 750 ovos, cada fêmea retirada representa uma enorme redução no potencial reprodutivo do mosquito. Estima-se que mais de 1,5 milhões de ovos foram evitados.

+ de R$ 12,5 milhões economizados na saúde pública
De acordo com dados da PLOS Neglected Tropical Diseases, cada caso ambulatorial de dengue custa em média R$ 655 ao sistema de saúde. Com a prevenção de mais de 19 mil casos, o município teria poupado cerca de R$ 12,5 milhões.

E o mais importante: MUITAS VIDAS FORAM SALVAS!
As áreas com maior índice de captura foram os bairros: Francisco Pupim, Mariana I, Garimpo, Castelo, Nossa Senhora Auxiliadora e Parque Nova Alvorada. O monitoramento semanal das armadilhas, por meio de indicadores como o IPM, IMFA e IMFAp, permitiu identificar rapidamente os pontos críticos e agir antes que o surto se espalhasse.

Monitoramento inteligente: prevenção com precisão
A tecnologia usada nas armadilhas (MosquiTRAP®) e os exames de RT-PCR permitem detectar não só a presença do mosquito, mas também a circulação dos vírus nas áreas afetadas. Com isso, os agentes de saúde e de endemias, atuam com bloqueios direcionados, evitando que os mosquitos infectados avancem pela cidade, uma revolução na forma de combater essas doenças.

A luta continua e você faz parte dela
A Semusa reforça: o sucesso do combate ao Aedes aegypti também depende de você.

  • Não deixe água parada
  • Verifique calhas, vasos, caixas e ralo
  • Use repelente
  • Receba os agentes de saúde