Novas diretrizes mudam classificação de pressão arterial e elevam vigilância sobre 12 por 8

O documento foi elaborado em conjunto pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e pela Sociedade Brasileira de Hipertensão

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Nando Medeiros
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Novas diretrizes mudam classificação de pressão arterial e elevam vigilância sobre 12 por 8

Uma atualização das diretrizes brasileiras para o manejo da pressão arterial passou a reclassificar leituras de 12 por 8 como pré-hipertensão, e não mais como normais. O documento foi elaborado em conjunto pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e pela Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Segundo a nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025, a mudança visa detectar mais cedo pessoas com risco aumentado e estimular ações preventivas — principalmente não farmacológicas, como modificações no estilo de vida — para evitar a progressão para hipertensão estabelecida. Para serem consideradas normais, as medidas agora precisam ficar abaixo de 12 por 8. Leituras iguais ou superiores a 14 por 9 continuam classificadas como hipertensão, com definição de estágios conforme a medição realizada em consultório.

Em comunicado nas redes sociais, a Sociedade Brasileira de Cardiologia descreveu a revisão como essencial para orientar a prática clínica e alinhar o atendimento às evidências mais recentes. A nova orientação deve influenciar a conduta de médicos e equipes de atenção primária em todo o país, ampliando o foco na prevenção e no acompanhamento de pacientes com pressões limítrofes.