Construções de tanques ocorrem em duas áreas
Fotos: Divulgação
A fim de setorizar o sistema de abastecimento de Ribeirão Preto, a Saerp vem investindo na construção de novos reservatórios de água. Ao todo, para os seis novos reservatórios, os quais estão sendo construídos nos bairros Tanquinho, Vila Brasil (reservatório Clubinho), Parque Ribeirão Preto, Quinta da Primavera e Jardim Orestes Lopes de Camargo e no distrito de Bonfim Paulista, a Secretaria está investindo quase R$ 30 milhões.
“Cada novo reservatório tem capacidade de armazenar 2 milhões de litros de água. Os locais para construção foram escolhidos para que atendesse todas as regiões da cidade e também para fins de complementação de reservação dos futuros setores, após avaliação do corpo técnico da Saerp. Dessa forma, conseguiremos efetivar a setorização do abastecimento, assegurando a reservação adequada e garantindo a distribuição ininterrupta de água para a população”, explica o secretário da Saerp, Antonio Carlos de Oliveira JR.
Dos seis novos reservatórios, três, sendo o Clubinho, o Primavera e o Orestes Lopes, já foram montados e suas áreas estão em fase final de construção.
Já em Bonfim Paulista, o reservatório está sendo montado e o projeto construído. No Parque Ribeirão Preto e no Tanquinho, as áreas já foram adequadas e as bases dos reservatórios concluídas, prontas para receberem as chapas vitrificadas.
“Esses reservatórios têm uma tecnologia internacional, através de chapas vitrificadas e aparafusadas, que garantem mais estanqueidade, isto é, menos vazamentos, além de demandarem menos manutenções. Desta forma, garantimos mais eficácia na distribuição da água, não apenas pela setorização do abastecimento, mas pela qualidade desses tanques, dentre outros equipamentos e materiais que estamos investindo”, pontua o diretor técnico da Saerp, Lineu de Almeida.
Setorização do abastecimento
Buscando melhorar a distribuição do abastecimento em Ribeirão Preto e, consequentemente, reduzir as perdas de água, a Saerp vem investindo na setorização do abastecimento.
“Iremos modificar a concepção da distribuição do abastecimento, que deixará de ser por marcha, em que a água captada do poço sai abastecendo os imóveis, com muita pressão nas redes, para o modo de gravidade, com o abastecimento inicial dos reservatórios e, posteriormente, através desses, os imóveis. Assim, teremos um controle maior das pressões no sistema, melhorando a entrega de água e também reduzindo os vazamentos”, afirma o secretário da Saerp.
Além dessas melhorias, outro ponto positivo será a diminuição das intermitências na distribuição do abastecimento devido a paralisações no sistema para execução de serviços. Dessa forma, com os reservatórios distribuindo a água para os imóveis, as interrupções terão menos efeitos nesse sistema e ficarão restritas a setores específicos.
“A setorização prevê a produção e distribuição de água em um setor específico, que será formado por um ou mais bairros. Caso ocorra a paralisação que gere intermitências, o efeito não atingirá diversos bairros, ficará no próprio setor. Um exemplo de setorização eficiente é a do Jardim Cristo Redentor, que tem produção e distribuição adequadas para o bairro, de acordo com o consumo, e o sistema não interfere e nem é interferido por outros, garantindo um sistema de abastecimento eficiente” explica o diretor técnico da Saerp.