Equipe da Metropolitana instala as galerias, atualmente, na esquina da avenida Francisco Junqueira com a rua Visconde do Rio Branco
Foto: Fernando Gonzaga
Já começou a instalação das galerias de águas pluviais cuja meta é acabar com as enchentes no Centro de Ribeirão Preto. Hoje, as águas da chuva que descem da avenida Nove de Julho alagam várias ruas da região central, do entorno do shopping Santa Úrsula até a região da rodoviária. De grandes proporções, as galerias passarão a direcionar as águas, por baixo da terra, até o córrego Retiro Saudoso.
Conforme previsto pelo cronograma da obra, as duas grandes galerias – de 1 km e 370 metros cada uma – estão sendo instaladas, no momento, entre a avenida Francisco Junqueira e a rua Visconde do Rio Branco.
A obra faz parte do contrato da prefeitura com a construtora Metropolitana, responsável pela restauração e construção dos corredores de ônibus nas duas pistas da Nove de Julho. As duas galerias vão sair da Nove, descendo até a Francisco Junqueira, uma delas pela Marcondes Salgado e a outra pela rua São José.
A exemplo do cronograma dos serviços na Nove de Julho, as obras na Marcondes e na São José também serão executadas a cada dois quarteirões, com previsão média de oito semanas para a conclusão de cada trecho de dois quarteirões.
A obra completa – com as duas galerias, os corredores de ônibus na Nove de Julho e a restauração total da centenária avenida – tem previsão para ser entregue daqui a um ano, no aniversário de Ribeirão Preto de 2024.
Obra na Nove de Julho segue cronograma
Com mais de 100 anos, a avenida Nove de Julho não contava com redes de água e esgoto, que agora estão sendo instaladas no primeiro trecho da obra, entre a Marcondes e a Garibaldi. Redes de serviços de telefonia e Internet também estão sendo atualizadas no trecho, que já teve todos os paralelepípedos retirados e foi escavado em mais de meio metro.
Além da restauração das pistas e canteiros da avenida, a obra na Nove de Julho ainda prevê sinalizações para pedestres em todas as esquinas; rampas de acesso nas dez esquinas do trecho, tanto nas calçadas como nos canteiros; adequações das calçadas, guias e sarjetas, para construção das rampas, e implantação de travessias com acessibilidade para pessoas com deficiência em todos os cruzamentos.
O próximo passo, antes de finalizar este primeiro trecho e partir para os próximos dois quarteirões, será o reassentamento dos paralelepípedos sobre várias camadas de diferentes estruturas. Com isso, eles não mais se desalinharão, evitando os transtornos que têm causado há décadas para os motoristas e passageiros de ônibus que circulam pela avenida, que é patrimônio histórico da cidade.