PP e União Brasil formalizam federação nacional com forte presença em Ribeirão Preto

Em Ribeirão Preto, a federação inclui quatro vereadores: Daniel Gobbi (PP), Diácono Ramos (União Brasil), Franco Ferro (PP) e Maurício Gasparini (União Brasil).

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Nando Medeiros
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PP e União Brasil formalizam federação nacional com forte presença em Ribeirão Preto

A federação partidária formada por PP e União Brasil foi oficializada em 19 de agosto de 2025 e passa a se chamar União Progressista. O grupo ficou com a maior fatia dos recursos destinados às próximas eleições: R$ 953,8 milhões do fundo eleitoral e R$ 197,6 milhões do fundo partidário. Em âmbito federal, a aliança reúne 109 deputados, 15 senadores, sete governadores e 1.383 prefeitos.

Em Ribeirão Preto, a federação inclui quatro vereadores: Daniel Gobbi (PP), Diácono Ramos (União Brasil), Franco Ferro (PP) e Maurício Gasparini (União Brasil). O registro formal da federação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o próximo passo para que o grupo passe a operar com os direitos e deveres de uma legenda única nas eleições.

Pelo formato previsto em lei, a federação funciona como um partido coletivo, mas as legendas que a compõem mantêm suas siglas e números. A união precisa vigorar por pelo menos quatro anos, o que garante validade à parceria para as eleições de 2026 e 2028.

Além da União Progressista, outras federações já registradas incluem a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), a Federação PSDB Cidadania (PSDB e Cidadania) e a Federação PSOL Rede (PSOL e Rede).

Em Ribeirão Preto, o presidente do diretório local do União Brasil, André Trindade, disse que a aliança tende a tornar mais nítidas as posições partidárias para o eleitorado, e afirmou que as direções municipais seguem à frente das legendas na cidade; a definição de quem comandará a federação, acrescentou, ficará a cargo das instâncias regionais após o registro em Brasília. O vereador Daniel Gobbi avaliou a união como um movimento estratégico para fortalecer o centro-direita e promover maior articulação e coesão programática, com vistas especialmente à disputa presidencial de 2026.

Com a formalização no TSE, a federação passará a negociar acesso a recursos e tempo de campanha como um bloco nas próximas eleições.