Objetivo foi trocar informações para que as ações contra esse tipo de crime sejam mais assertivas
Foto: Fernando Gonzaga
A Secretaria Municipal de Justiça, juntamente com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), Secretaria de Infraestrutura e Fiscalização Geral de Ribeirão Preto, recebeu na manhã desta quarta-feira, 5 de julho, representantes das operadoras de telefonia a fim de alinhar ações de inteligência para combater o crime de furto de fios na cidade.
Participaram da reunião o secretário da Justiça, Gustavo Furlan Bueno, o comandante da GCM, Domingos Fortuna, a secretária da Infraestrutura, Catherine D’Andrea e, representando a Fiscalização Geral, a supervisora Marcia Capretz, além dos representantes das empresas de telefonia que atuam em Ribeirão Preto.
A Guarda Civil Metropolitana, com apoio da Polícia Militar e Fiscalização Geral, vem constantemente realizando ações para coibir a prática desse tipo de crime. O foco das operações vai mais além, não somente em quem realiza o furto, mas também na receptação dos produtos.
O comandante da GCM destacou a importância dessa parceria. “A Guarda Civil Metropolitana de Ribeirão Preto entende como extremamente valiosa a ajuda das operadoras de telefonia no combate à receptação de fios metálicos, principalmente cobre, pois, ao identificar materiais de sua propriedade como produto de ilícito, podemos agir na instância criminal e não somente administrativa. Os esforços conjuntos da Guarda Metropolitana, Fiscalização Geral, Polícia Militar, Ministério Público, Secretaria de Infraestrutura e demais órgãos são fundamentais para reduzir os crimes de furto e receptação desses materiais”.
Segundo informações da Secretaria de Infraestrutura, somente em 2023, foram repostos mais de 19 quilômetros de fios em praças, parques e vias públicas de Ribeirão Preto.
Os diretores de segurança das empresas de telefonia apresentaram dados que facilitarão o trabalho de fiscalização, como as regiões mais afetadas, locais com altos índices de reincidência, mapeamento dos ferros-velhos e novas medidas de segurança em suas estações de transmissão de sinal. Ainda aproveitaram para salientar o impacto na prestação dos serviços essenciais da cidade, que são diretamente afetados quando esse tipo de crime acontece.
“O maior problema está nos receptadores dos materiais furtados, o combate precisa ser constante e intensivo junto aos ferros-velhos, que fazem ilegalmente a compra e venda desses materiais que são objetos de furto”, reforçou o secretário da Justiça, Gustavo Furlan Bueno.
Os estabelecimentos precisam se adequar à nova Lei Complementar 3.165 de 2023, que dispõe sobre regras de funcionamento, como manter os materiais acondicionados em recipientes apropriados; manter os materiais armazenados em prateleiras ou bancadas; utilizar sistema de monitoramento por câmeras de segurança, entre outras normas.