O projeto executivo de arquitetura e engenharia para reforma e restauro do complexo dos museus Histórico e do Café, foi apresentado no Salão Nobre do Palácio Rio Branco.

Segundo o prefeito Duarte Nogueira, existe uma movimentação para levantar formas de financiamento e outras fontes de recursos para custear a obra de aproximadamente R$ 15 milhões. “O projeto é excelente e trabalhando de forma ininterrupta, conseguiremos entregar a obra completa em três anos”, afirma.

Para a secretária Isabella Pessotti, devolver o acesso aos museus e, principalmente, o acervo que eles abrigam é de suma importância. “Tanto no Museu do Café como o Museu de Ordem Geral e Histórica, temos um conteúdo riquíssimo, que permeia a história da nossa cidade e do país”, explicou.

Nas próximas semanas, a Prefeitura e Secretaria da Cultura e Turismo devem anunciar mais novidades sobre o andamento do processo que prevê a reabertura em etapas do completo dos Museus.

Museu do Café

Construído no início da década de 50, o Museu do Café Francisco Schmidt é conhecido por guardar a mais importante coleção de peças do Estado de São Paulo sobre a História do Café.

Seu acervo é formado por grandes esculturas, carros de boi, troles, máquinas de beneficiar café, além de fotos do período áureo do café na região de Ribeirão Preto. Suas peças alusivas à cultura do café, foram coletadas na região e em outros Estados, principalmente Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Museu Histórico

O Museu Histórico e de Ordem Geral Plínio Travassos dos Santos originou-se por iniciativa do seu patrono Plínio no ano de 1938, com o objetivo de criar um Museu em Ribeirão Preto.

Plínio começou a recolher elementos para a formação do acervo inicial e, nesse princípio, todo o material conseguido, a maioria por doação, era guardado em sua residência. Mais tarde, por falta de espaço, distribuiu algumas peças, principalmente aquelas de caráter decorativo como pinturas, esculturas, desenhos e cerâmicas, pelas dependências da Prefeitura.

Já com um considerável número de peças, o acervo foi transferido para uma sala no Bosque Municipal, onde permaneceu de 1948 a 1949.

Em 28 de março de 1951 foi instalado definitivamente no antigo Solar Schmidt e inaugurado com as seções de Artes, Etnologia Indígena, Zoologia, Geologia e Numismática.