Projeto gratuito oferece jiu-jítsu e capoeira para jovens em Ribeirão Preto até 4 de julho

Com início das atividades nesta semana, o projeto Escola Aberta de Artes Marciais está com inscrições abertas até sexta-feira, 4 de julho, às 14h, para adolescentes de 12 a 14 anos interessados em participar das modalidades de jiu-jítsu e capoeira

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Nando Medeiros
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Projeto gratuito oferece jiu-jítsu e capoeira para jovens em Ribeirão Preto até 4 de julho

Com início das atividades nesta semana, o projeto Escola Aberta de Artes Marciais está com inscrições abertas até sexta-feira, 4 de julho, às 14h, para adolescentes de 12 a 14 anos interessados em participar das modalidades de jiu-jítsu e capoeira.

A iniciativa acontece na Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP, em parceria com o Centro Internacional de Artes Marciais da Unesco, e oferece aulas gratuitas durante os meses de julho e agosto no campus da USP em Ribeirão Preto.

Os interessados devem realizar a inscrição presencialmente na escola, procedimento rápido que permite o início imediato dos treinos. A presença do jovem no ato da inscrição é obrigatória.

Reconhecido internacionalmente, o projeto Martial Arts Open School Brazil foi selecionado pela Unesco para ser sediado em Ribeirão Preto em 2025, destacando-se em um edital internacional competitivo. Com apoio da prefeitura local, da academia Strong Inside Jiu-Jítsu e do grupo de capoeira Cordão de Ouro, o programa visa o fortalecimento psicossocial de 200 adolescentes de escolas públicas da cidade.

Além das aulas de artes marciais, o projeto inclui oficinas temáticas que promovem valores como empatia, autocontrole, respeito, equidade de gênero, projeto de vida e não violência. Essas ações estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e aos princípios da educação para a cidadania global da Unesco.

A iniciativa é resultado de mais de uma década de pesquisas realizadas na EEFERP e na pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, com o apoio da Fapesp e Capes, e parcerias internacionais. O foco é utilizar as artes marciais como ferramenta educativa para adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Segundo Cristiano Barreira, coordenador do projeto, a iniciativa integra pesquisa, extensão universitária e políticas públicas para promover o bem-estar e a cidadania juvenil. Para a professora Bruna Ribeiro, cocoordenadora, o projeto busca uma formação integral, fortalecendo a autoconfiança dos jovens para enfrentarem desafios pessoais e sociais.

O acompanhamento científico e a produção de materiais didáticos também fazem parte do projeto, que prevê expansão por meio de parcerias com políticas públicas direcionadas à juventude e ao esporte.