Ribeirão Preto, que está localizada na região turística “Caminhos da Mogiana”, recebeu a classificação de categoria “A” no Mapa do Turismo Brasileiro. A classificação, que vai de “A” a “E” foi divulgada pelo Ministério do Turismo nesta semana.

“Apenas três cidades do Estado de São Paulo foram classificadas na categoria “A” e Ribeirão Preto é uma delas ao lado de São Paulo capital e Campinas. Com essa posição, nossa cidade poderá receber mais recursos do Ministério do Turismo para investir em obras de infraestrutura e oferta de cursos de qualificação profissional”, comentou o prefeito Duarte Nogueira.

A ampla oferta de estabelecimentos de hospedagens e de empregos, a quantidade de visitantes domésticos e internacionais, entre outros fatores, contribuíram para que Ribeirão Preto alcançasse o topo do ranking, cujo desenvolvimento histórico se deu por meio dos trilhos da estrada de ferro e riqueza do café.

Eventos como a Agrishow, a maior feira do agronegócio da América Latina, bem como os festivais de música, são atrativos para o turismo no município, promovendo a vinda de visitantes e movimentando setores como hotelaria, restaurantes e bares. “Nesta retomada econômica, isso significa mais emprego e oportunidades de renda para nossa gente”, disse o chefe do executivo.

Mapa do Turismo

O Mapa do Turismo reúne municípios com real vocação turística ou impactados pelo setor de viagem. O objetivo é nortear a definição de políticas públicas, incluindo a destinação de recursos do Ministério do Turismo para obras de infraestrutura e oferta de cursos de qualificação profissional, por exemplo.

Os municípios do país são classificados de “A” a “E” no Mapa do Turismo. Esta categorização leva em conta o desempenho da economia no turismo, a partir de algumas variáveis. Entre elas estão a quantidade de estabelecimentos de hospedagens e de empregos, a estimativa de visitantes domésticos e internacionais e a arrecadação de impostos federais nos meios de hospedagens.

Para se cadastrar, os municípios precisam atender aos critérios estabelecidos como possuir um órgão responsável pelo setor turístico e orçamento definido para investimentos. Também é necessário que as empresas e trabalhadores estejam registrados no Cadastur – Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos.

Além disso, o município precisa comprovar a existência de um Conselho Municipal de Turismo ativo e ter assinado um termo de compromisso com o Programa de Regionalização do Turismo (PRT). Por fim, devem comprovar a existência de uma instância de governança regional no turismo, que pode ser conselho, associação, fórum ou comitê.