Data é comemorada em 31 de maio; palestra será realizada no Centro de Referência em Especialidades Central
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Em comemoração ao “Dia Mundial sem tabaco”, no dia 31 de maio, a Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas não Transmissíveis, promove palestra sobre o assunto e tem como objetivo orientar as pessoas a abordar e ajudar um fumante a parar de fumar.
O evento será na quarta-feira, dia 31 de maio, às 8h, no auditório do CRE – Centro de Referência em Especialidades Central, na rua Prudente de Moraes, nº 35. As inscrições poderão ser feitas pelo site
Voltada aos profissionais de saúde, da educação e público em geral, a palestra será ministrado por Clésio Souza Soares e pela Adriana Ignácio de Pádua, médicos do Programa de Controle do Tabagismo da pasta.
O tabagismo
O “Dia Mundial sem Tabaco” foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
O tabagismo é considerado uma doença crônica gerada pela dependência de nicotina (droga presente em qualquer derivado do tabaco, como cigarros, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, cigarro eletrônico, entre outros).
Os usuários desses produtos, assim como as pessoas com quem convivem são expostos continuamente a mais de quatro mil substancias tóxicas, sendo muitas delas cancerígenas.
De acordo com o INCA e o Ministério da Saúde essa exposição faz do tabagismo o mais importante fator de risco isolado de doenças graves e fatais como câncer (de pulmão, boca, laringe, estômago, colo de útero, leucemia, mama, etc), doenças cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio, angina, hipertensão arterial, aneurismas arteriais, trombose, acidente vascular cerebral), doenças respiratórias (doença pulmonar obstrutiva crônica – enfisema pulmonar e bronquite crônica, tuberculose), infertilidade, impotência sexual no homem, menopausa precoce na mulher, dentre outras doenças.
Segundo o INCA, o tabaco mata mais de sete milhões de pessoas por ano, das quais cerca de 900 mil são não fumantes que morrem por respirar o fumo passivo.