A Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou a segunda etapa da implantação das Estações Disseminadoras de Larvicida, dispositivos usados no combate ao Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika. Nesta fase, o DVAS (Departamento de Vigilância em Saúde) vai focar em locais com alto potencial de criadouros, como depósitos de sucata e ferros-velhos.
Serão instaladas 800 armadilhas distribuídas em 224 pontos nas zonas, Sul, Oeste e Norte da cidade. Segundo a diretora do DVAS, Luzia Márcia Romanholi Passos, a estratégia busca neutralizar possíveis acúmulos de água em ambientes que reúnem grande quantidade de materiais e, assim, reduzir o risco quando começar o próximo período de chuvas.
A ação complementa a primeira etapa, realizada em maio na zona Leste, quando 830 unidades foram colocadas em residências e estabelecimentos de bairros como Vila Virgínia, Parque Ribeirão, Vila Guiomar e Jardim Piratininga. Esses equipamentos já passaram por três manutenções desde a instalação.
O DVAS informou que houve registro de larvas dentro das armadilhas, o que indica que os mosquitos as acessam, mas as larvas não evoluem para a fase adulta. Amostras coletadas são encaminhadas ao laboratório do departamento para monitoramento contínuo e avaliação da eficácia do método.
As armadilhas foram desenvolvidas pela Fiocruz Amazônia e enviadas ao município pelo Ministério da Saúde. Agentes de controle de endemias receberam capacitação específica para o manuseio e a manutenção dos equipamentos.