A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto confirmou que nove pessoas morreram em decorrência da dengue em 2025.
As fatalidades ocorreram entre janeiro e março, incluindo a morte de uma criança de seis anos. Entre as vítimas, estão cinco idosos acima dos 60 anos, três adultos entre 20 e 39 anos, com predominância de mulheres. Além disso, três óbitos continuam em investigação, envolvendo duas mulheres e um homem acima de 60 anos, registrados entre março e abril.
Em 2024, a cidade enfrentou a pior epidemia de dengue da sua história, com 26 mortes e 44.633 casos confirmados, número que superou em 27,37% o recorde anterior de 2016. O total de óbitos no ano passado foi o maior dos últimos oito anos, representando um aumento expressivo em relação aos anos anteriores.
Até o dia 18 de junho de 2025, Ribeirão Preto contabilizou 19.954 casos confirmados de dengue, com uma redução de 48,70% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o município ainda registra mais de 32 mil casos suspeitos em investigação. A maior quantidade de infectados está entre pessoas com idade entre 20 e 39 anos, seguidas pelas faixas etárias de 40 a 59 anos e acima de 60 anos.
A distribuição dos casos na cidade revela que a Zona Leste concentra o maior número de pacientes, seguida pelas regiões Oeste, Sul, Central e Norte. A prefeitura intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti para controlar a disseminação da doença.
Além da dengue, a cidade também registrou casos de febre chikungunya, com 316 ocorrências em 2024 e 185 em 2025 até junho, sendo uma morte relacionada a essa doença no ano passado.
