Ribeirão Preto contabilizou 995 ocorrências de acidentes envolvendo escorpiões, conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde.
Embora o número de notificações seja elevado, não houve registro de óbitos, mantendo a taxa de letalidade em zero. A maioria dos casos atingiu pessoas entre 30 e 49 anos, com distribuição equilibrada entre homens e mulheres, e adultos representando mais de 60% das vítimas.
O escorpião amarelo, espécie mais comum na cidade, é considerado o mais perigoso da América Latina e se adapta bem ao ambiente urbano, habitando principalmente redes de esgoto, entulhos e locais com acúmulo de materiais.
A Secretaria da Saúde orienta que, em caso de picada, o atendimento médico imediato deve ser buscado, mesmo se os sintomas forem leves, pois crianças pequenas, idosos e portadores de doenças crônicas estão no grupo de maior risco.
Para evitar acidentes, recomenda-se vedar ralos, frestas e vãos em portas e janelas, manter quintais e terrenos limpos, usar luvas e botas ao manusear madeira, terra ou materiais de construção, e sempre verificar roupas, toalhas e calçados antes de utilizá-los.