Ribeirão Preto registra queda de casos de dengue em 2025, mas mantém índice histórico de 2024

Geograficamente, a Zona Leste concentrou a maior parte dos casos confirmados (6.737), seguida pela Oeste (5.073), Sul (4.163), Central (2.772) e Norte (2.770)

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Nando Medeiros
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Ribeirão Preto registra queda de casos de dengue em 2025, mas mantém índice histórico de 2024

Ribeirão Preto registrou redução no número de casos confirmados de dengue em 2025 em comparação ao ano anterior, embora 2024 permaneça como o pior ano da cidade em infecções pelo Aedes aegypti. Segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde, o município encerrou 2024 com 44.630 casos, recorde histórico, e acumulou 26 óbitos naquele ano.

Até 2 de dezembro de 2025, o balanço municipal apontou 21.517 casos confirmados de dengue em 2025 e 38.406 pacientes em investigação. O total confirmado no período é 21.739 casos menor que o mesmo intervalo de 2024, queda de 50,26%. Em termos de mortalidade, foram contabilizados 11 óbitos por dengue neste ano, enquanto em 2024 o total de mortes relacionadas à doença chegou a 26.

A comparação mensal também mostrou recuo: novembro de 2025 terminou com dez casos não fatais registrados, frente a 633 ocorrências no mesmo mês de 2024, redução de 98,42%. Em semanas recentes a procura por atendimento permaneceu baixa quando comparada aos picos de abril e maio.

A distribuição por faixa etária entre os 21.517 casos de 2025 revela maior incidência entre adultos jovens: 8.134 pacientes têm entre 20 e 39 anos; 5.794 entre 40 e 59; 2.837 com mais de 60; 2.845 entre 10 e 19; 1.180 crianças de 5 a 9 anos; 593 têm entre 1 e 4; e 134 são menores de 1 ano.

Geograficamente, a Zona Leste concentrou a maior parte dos casos confirmados (6.737), seguida pela Oeste (5.073), Sul (4.163), Central (2.772) e Norte (2.770). Dois registros permaneciam sem identificação de distrito.

No acumulado histórico, desde 2013 a cidade totaliza 80 mortes por dengue e, em pouco mais de 16 anos, foram registrados 227.012 casos. A chikungunya também teve movimentação nos últimos anos: em 2024 houve 316 casos (11 importados) e uma morte; em 2025, até agora, foram notificados 207 casos, com cinco importados.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que as ações de vigilância e controle do Aedes aegypti continuam, com orientações à população para eliminação de criadouros e busca por atendimento médico diante de sintomas compatíveis com arboviroses.