Ribeirão Preto registra queda de quase 50% nos casos de dengue em 2025 após maior surto da história em 2024

Ribeirão Preto enfrentou em 2024 a maior epidemia de dengue já registrada na cidade, com 44.637 casos confirmados, segundo dados revisados pela Secretaria Municipal da Saúde

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Nando Medeiros
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Ribeirão Preto registra queda de quase 50% nos casos de dengue em 2025 após maior surto da história em 2024

Ribeirão Preto enfrentou em 2024 a maior epidemia de dengue já registrada na cidade, com 44.637 casos confirmados, segundo dados revisados pela Secretaria Municipal da Saúde.

Esse número representa um aumento de 27,38% em relação ao recorde anterior de 35.043 casos em 2016, além de ser 262,84% superior ao total de 12.302 casos verificado em 2023. Mesmo com o reforço das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela, a cidade já acumulava, até 16 de julho de 2025, 20.899 casos confirmados, quase metade dos 40.729 registrados no mesmo período do ano anterior, representando uma queda de 48,69%.

Em 2025, os atendimentos semanais têm diminuído, com 119 novas ocorrências na última semana, número inferior aos picos de abril e maio, que tiveram até 1.738 casos em sete dias. Junho de 2025 apresentou redução significativa, com 226 casos e nenhum óbito, ante 3.377 casos e quatro mortes em junho de 2024.

No acumulado do ano, já foram confirmadas 11 mortes por dengue, incluindo um menino de seis anos, com vítimas predominantemente entre idosos acima de 60 anos e adultos entre 20 e 39 anos. Em 2024, o município registrou 26 mortes pela doença, o maior número desde 2016, superando em 189% o total do ano anterior. Desde 2013, Ribeirão Preto contabiliza 80 óbitos por dengue.

A distribuição dos casos confirmados em 2025 indica maior incidência na faixa etária de 20 a 39 anos (7.898 casos), seguida por pessoas entre 40 e 59 anos (5.604). Geograficamente, a Zona Leste concentra o maior número de casos (6.387), seguida pelas zonas Oeste, Sul, Central e Norte.

Além da dengue, foram registrados 200 casos de febre chikungunya em 2025, com três importados, e uma morte em 2024. Os esforços continuam para conter a proliferação do Aedes aegypti e reduzir os impactos dessas arboviroses na população local.