A Federação Paulista de Futebol (FPF) e a casa de apostas Rivalo anunciaram um acordo de patrocínio coletivo que será aplicado nas competições estaduais de 2026. A parceria prevê placas nas partidas do Paulistão A1 e os naming rights do Paulistão A2, A3, A4 e da Copa Paulista, além de patrocínios em camisas de clubes dessas divisões.
Segundo a FPF, a Rivalo terá visibilidade em 46 dos 48 clubes que disputam as competições citadas em 2026, incluindo a presença na camisa do Capivariano na A1, tornando-se a maior patrocinadora do futebol brasileiro em número de clubes apoiados. O pontapé inicial da exposição da marca está programado para as estreias das competições: o Capivariano estreia pelo Paulistão A1 em 10 de janeiro de 2026 e o Paulistão A2 com a marca Rivalo começa em 11 de janeiro de 2026.
A iniciativa também inclui apoio ao Programa de Integridade da FPF, projeto que a entidade tem usado para prevenir manipulação de resultados. Em nota, a direção da Federação avaliou o modelo como inovador e destacado por ampliar receitas das agremiações por meio de um contrato coletivo mediado pela própria FPF.
Do lado dos clubes, houve exceções: o Comercial não figura entre os que terão a Rivalo na camisa. O presidente do clube, Antônio Campanelli, explicou que a razão foi a impossibilidade de incluir uma segunda casa de apostas no uniforme, pois o patrocinador máster vigente para 2025 é a Vipesportiva, com contrato vigente. Campanelli disse ainda que, mesmo se o clube aceitasse o acordo, entraves judiciais poderiam impedir o repasse financeiro, e que o Comercial busca outros parceiros. O clube terá novo uniforme produzido pela Kappa, que será apresentado em janeiro, quando a empresa passa a operar a loja oficial.
Para a Rivalo, o investimento reafirma o compromisso com o futebol paulista e com o desenvolvimento do esporte na base e nas divisões profissionais. A empresa, segundo comunicado, opera sob a gestão da Olavir Ltda. desde 1º de janeiro de 2025 e possui licença federal do Ministério da Fazenda.
A FPF afirma que o modelo coletivo de patrocínio deverá gerar receita adicional às agremiações e pode servir de referência para próximas temporadas.
