Monitoramento garante o controle de qualidade do abastecimento da cidade

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Para assegurar a qualidade do abastecimento entregue à população de Ribeirão Preto, diariamente as equipes do Laboratório da Saerp realizam análises da água distribuída nos imóveis da cidade. Em 2023, foram feitas 8.500 análises.

As amostras de água para as análises são retiradas das áreas de abastecimento, como os poços e estações elevatórias, e também de torneiras dos imóveis.

“Dessa forma, conseguimos ter um controle do sistema de abastecimento, desde a produção, que é a água retirada diretamente da área de abastecimento, até o final desse ciclo, no caso, a água que sai das torneiras da população”, explica a chefe do Laboratório, Maria Stela Deriggi.

Para garantir a eficácia do abastecimento, é analisado o cloro, o flúor e avaliada a qualidade da água.

“A equipe percorre todos os pontos de coleta, que variam dependendo do dia e do setor, e realiza a análise rápida do cloro e do flúor. Depois, eles trazem para o laboratório as amostras da água pura e realizamos as outras análises”, fala a chefe.

Em média, no ano passado, foram analisadas quase 710 amostras de água por mês. Esse serviço é necessário para assegurar a qualidade do saneamento básico em Ribeirão, bem como o controle interno da Secretaria e também de outros órgãos competentes, como a Agência Reguladora e Vigilância Sanitária. Ainda, os dados de qualidade também são disponibilizados no SNIS, Sistema Nacional de Indicadores de Saneamento Básico.

Segundo a última publicação, SNIS 2023 com dados de 2022, a qualidade do serviço de abastecimento segue de forma eficiente, com 100% de atendimento de distribuição de água na cidade.

 

“Com esse trabalho, conseguimos monitorar, por exemplo, a quantidade de cloro na água. Já ouvimos que a água branca que sai da torneira é pela concentração do cloro, mas na verdade, colocamos apenas a quantia necessária para garantir a potabilidade dessa água. O que vemos ao abrir a torneira é resultado da pressão na rede de distribuição. Em segundos, percebe-se que a água fica translúcida”, alega a chefe.

 

A água que abastece Ribeirão Preto recebe apenas dois aditivos, cloro e flúor, nas quantidades recomendadas pela Portaria nº 888 do Ministério da Saúde a fim de assegurar a potabilidade e qualidade do abastecimento na cidade, sendo monitorado diariamente pela Saerp.