O estado de São Paulo registrou, entre janeiro e agosto, a abertura de 437 mil empregos formais, média de quase 2 mil contratações por dia, segundo levantamento da Fundação Seade com base no Caged do Ministério do Trabalho. Os postos gerados no período representam 29% do total nacional.
Somente em agosto foram incorporados 45 mil vínculos celetistas no estado, resultantes de 706 mil admissões e 661 mil desligamentos, elevando o estoque de empregos formais para cerca de 14,8 milhões. O salário médio de admissão em agosto ficou em R$ 2.612,69, o maior entre os estados brasileiros naquele mês.
O crescimento do emprego em São Paulo ocorreu de forma disseminada pelos setores: Serviços (+228 mil), Indústria (+73 mil), Comércio (+50 mil), Construção (+47 mil) e Agricultura (+38 mil) no acumulado do ano.
Em agosto, a capital e as principais cidades da Grande São Paulo concentraram os maiores saldos mensais. Entre os municípios do interior, Ribeirão Preto registrou saldo positivo de 262 vagas no mês. No acumulado do ano, a cidade acumula 5.553 postos formais e, nos últimos 12 meses, o saldo chegou a 5.752 vagas.
Outras cidades também figuraram entre as maiores recuperadoras de empregos: São Paulo (16.464 vagas em agosto e 111.753 no ano), Osasco e Guarulhos, além de Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, que cresceram tanto no mês quanto no acumulado.
Os dados reforçam a retomada do mercado de trabalho paulista, com destaque para o setor de serviços, mas também mostram expansão em atividades industriais, comerciais e de construção, além do campo. A Fundação Seade aponta que a dinâmica de admissões e desligamentos continua determinando o balanço mensal de vagas formais no estado.