Ações foram realizadas para reforçar o compromisso da pasta com a data e o combate ao preconceito
Foto: Dovulgação
Celebrado no dia 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+ marca as conquistas da comunidade LGBT. Para reforçar o compromisso com a data, a Secretaria da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto realizou algumas ações nesta quarta-feira.
As celebrações começaram com um ato simbólico, que contou com a presença dos secretários da Cultura e Turismo, Pedro Leão, e da Casa Civil, Alessandro Hirata, além da presença da secretária adjunta da Cultura e Turismo, Gislaine Oliveira, ao estenderem a bandeira com as cores que representam a importância do combate ao preconceito.
Conhecida com Bandeira Arco-Íris ou do Orgulho Gay, é um símbolo do Movimento LGBT. Foi criada em 1979 pelo ativista Gilbert Baker, a pedido do político homossexual Harvey Milk, e se tornou um dos principais símbolos do Movimento.
Pedro Leão reforçou seu compromisso, colocando as cores da diversidade, do respeito e do amor no Palácio Rio Branco. “A atual sede da Secretaria da Cultura e Turismo, passa a ser a casa de todos. Nossa luta não acabou e não será fácil, mas estamos no caminho certo. É aos poucos que a vida vai dando certo”, afirmou.
Ocupar os espaços públicos é fundamental na construção de políticas públicas inclusivas, voltadas ao público LGBTQIAP+, criando um ambiente onde todas as pessoas tenham garantido seus direitos e deveres, independentemente de qual é sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Apesar dos inúmeros avanços já conquistados, desde a criação do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, muito ainda precisa ser feito para a construção de uma sociedade igualitária, livre de preconceitos e de homofobia.
ONG Arco Íris
Aproveitando a data, a ONG Arco Íris realizou no Salão Rosa do Palácio Rio Branco, o lançamento do seu portfólio, em parceria com os alunos do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Barão de Mauá.
Motivado por ajudar na construção da primeira parada do orgulho de Ribeirão Preto com outros movimentos sociais, Fábio de Jesus realizou diversas ações para à comunidade LGBTQIAP+, iniciando em 2005, a ONG.
“Já avançamos muito, mas só iremos avançar ainda mais, através do diálogo entre o poder público e a sociedade civil, para dialogar sobre a criação de políticas públicas que atendam as pessoas que mais necessitam na cidade, principalmente a população LGBT de vulnerabilidade social. São eles que mais precisam de políticas públicas para o enfrentamento ao preconceito”, afirmou Fábio de Jesus.
Atualmente, a ONG é referência na cidade pela luta política para ter ações afirmativas quanto para casos de LGBTfobia. Em todas as paradas do Orgulho, a ONG esteve envolvida, assumindo completamente sua organização, além de realizar o Carna Gay, a Parada Preta, o Mural do Progresso, a Conferência de Saúde LGBT, entre outros eventos.
Homofobia é crime
O Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2019, decidiu favoravelmente a criminalização da homofobia. A decisão foi incluída no artigo 20, da Lei 7.716, de 1989, que “define os crimes resultantes de preconceito de raça e cor”, com detenção de um a três anos e multa. No caso de agravantes, podendo chegar até cinco anos de prisão.