A Prefeitura de Sertãozinho realizou na tarde de hoje, 19, uma entrevista coletiva para detalhar o plano de vacinação contra a COVID-19 na cidade. Ainda não há data definida para o início da campanha, mas deve começar antes do dia 25 de janeiro, data anunciada anteriormente pelo governo estadual para o começo da imunização.
A Secretaria de Saúde de Sertãozinho já se prepara para receber 1.560 doses da vacina CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.
Participaram da coletiva, transmitida ao vivo pelo Facebook da prefeitura, o vice-prefeito Ricardo Almussa, a primeira-dama Symone Pires, o secretário Adjunto de Saúde, Renan Urizzi, que substituiu o titular da pasta, Dr. João Ortolan durante a entrevista por precaução, já que Dr. João possui mais idade, além da chefe da Vigilância Epidemiológica, Tatiane de Paiva.
De acordo com os critérios do plano de imunização, na primeira etapa serão vacinados profissionais de saúde e a vacinação deve começar na Santa Casa. “São profissionais que ficaram expostos durante os 10 meses de pandemia e trabalharam incansavelmente para prestar um atendimento de qualidade e humanizado aos pacientes”, comentou o secretário Adjunto de Saúde.
Um levantamento da Secretaria de Saúde aponta que, ao todo, devem ser vacinados cerca de 3 mil profissionais de saúde em Sertãozinho. Mas com este primeiro lote de 1.560 doses, serão priorizados os profissionais que estão trabalhando diretamente com a atendimento de Covid-19. Os demais profissionais receberão a vacina quando chegar o segundo lote. A vacinação será feita em seus locais de trabalho, sem a necessidade do deslocamento até uma unidade de saúde.
Vale ressaltar que o município já está preparado estruturalmente, com pontos de vacinação definidos e drive thrue, para atender toda a demanda conforme a liberação das vacinas pelo Estado, que será feita de forma gradual.
Cadastro para vacina
O governo do estado já lançou no início da semana, o site www.vacinaja.sp.gov.br, para dar agilidade na vacinação contra a COVID-19. No momento, o cadastramento deve ser feito por profissionais de saúde e indígenas, que fazem parte do grupo prioritário. O cadastro não é obrigatório, mas é uma forma de agilizar o processo para a vacinação.