Elizabete Arrabaça, acusada de assassinar sua nora, a professora de pilates Larissa Rodrigues, por envenenamento em março de 2025, fez novas alegações em uma carta escrita em 31 de maio. Segundo Elizabete, a morte de Larissa ocorreu após a ingestão de um remédio que continha veneno de rato, e ambas não estavam cientes do risco. Na carta, ela relata que tomou Omeprazol devido a dores estomacais e que Larissa a seguiu na decisão, acreditando que o medicamento poderia ajudá-la.

Elizabete expressou sua convicção de que sua outra filha, Nathália, teria inserido o veneno nas cápsulas de Omeprazol, afirmando que não há outra explicação para o ocorrido. A suspeita também mencionou seu estado de saúde, afirmando que se sente mal e teme por sua vida, já que também havia tomado os medicamentos de Nathália.

"Agora já sei que vou morrer também", declarou Elizabete, revelando sua preocupação com a situação. Ela reiterou seu amor por seus filhos, netos e Larissa, a quem considerava como uma filha.

O advogado de Elizabete, Bruno Corrêa, informou que solicitou um novo interrogatório para sua cliente. Por outro lado, o advogado de Luiz, filho de Elizabete, afirmou que a carta demonstra a inocência do médico, que está preso injustamente. A defesa argumenta que a carta é uma prova de que Elizabete assumiu a responsabilidade pelo crime, que teria sido cometido através do veneno presente nas cápsulas de Omeprazol.

Recentemente, Elizabete foi transferida para a penitenciária de Mogi Guaçu, e as defesas de seus familiares negam qualquer envolvimento no assassinato de Larissa. O inquérito policial ainda está em andamento, com a investigação apontando para homicídio qualificado, incluindo motivação torpe e feminicídio.