Tribunal de Justiça marca para janeiro de 2026 julgamento do recurso de Guilherme Longo pelo caso Joaquim

Se o recurso for acolhido e a anulação confirmada, o caso poderá voltar a julgamento com sorteio de novos jurados

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Nando Medeiros
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Tribunal de Justiça marca para janeiro de 2026 julgamento do recurso de Guilherme Longo pelo caso Joaquim

O Tribunal de Justiça de São Paulo agendou para 26 de janeiro de 2026 a análise do recurso apresentado pela defesa de Guilherme Longo contra a condenação a 40 anos de prisão pela morte do menino Joaquim. Os advogados pedem a anulação do júri que o condenou em outubro de 2023, sustentam insuficiência de provas e, alternativamente, solicitam redução da pena.

Se o recurso for acolhido e a anulação confirmada, o caso poderá voltar a julgamento com sorteio de novos jurados, reapresentação das provas e oitiva de testemunhas, situação que reabriria o processo a partir do zero, conforme explicou a defesa. Caso os desembargadores optem apenas por reduzir a pena, não haverá novo júri, segundo os advogados.

O crime ocorreu em novembro de 2013, em Ribeirão Preto. O Ministério Público afirma que o garoto, que tinha três anos e diabetes, foi vítima de uma aplicação letal de insulina e, em seguida, o corpo foi descartado em um córrego. O corpo de Joaquim foi encontrado dias depois em um rio na região de Barretos. Natália Ponte, mãe da criança, foi absolvida pelos jurados no mesmo julgamento que resultou na condenação de Longo.

Longo chegou a fugir em 2016 e foi capturado em Barcelona em 2017, sendo extraditado ao Brasil em 2018. A defesa protocolou o recurso pouco tempo depois do júri de 2023, mas apenas agora houve definição de data para sua apreciação pelo Tribunal. A sessão de 26 de janeiro de 2026 definirá se haverá novo julgamento, eventual redução de pena ou manutenção da sentença aplicada ao réu.