Violência doméstica e justiça restaurativa são temas de bate-papo com servidores da Saerp

Evento foi promovido em parceria com a GCM

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Nando Medeiros
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Violência doméstica e justiça restaurativa são temas de bate-papo com servidores da Saerp

Evento foi promovido em parceria com a GCM

Foto: Divulgação

Ainda em comemoração ao agosto lilás, de combate à violência doméstica, a Saerp promoveu, em parceria com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), um ciclo de bate-papo com os servidores da Secretaria. Os eventos foram realizados em duas unidades da Saerp, para todos os servidores.

“Estamos no mês de setembro, mas o combate à violência doméstica não tem data, é preciso trazer o debate à tona sempre. Como a maioria dos servidores da Saerp são homens, focamos nessa edição em promover um bate-papo com outro olhar, o da justiça restaurativa, que traz a visão do homem, sua posição na sociedade e como isso pode impulsionar a violência”, fala Girlei Marcossi, GCM responsável pela Patrulha Maria da Penha.

Os bate-papos mobilizaram grande parte dos servidores, principalmente homens, que além de trazerem situações já vividas, receberam orientações para assistência.

“Agradecemos essa parceria com a GCM, que trabalha em conjunto com a Saerp, promovendo não apenas a segurança do patrimônio público, como também dos nossos servidores e de toda a sociedade. É extremamente importante o debate sobre a violência doméstica, principalmente desta forma, que aproxima os homens e desperta o interesse no assunto”, alega o secretário da Saerp, Antonio Carlos de Oliveira JR.

O combate à violência doméstica

Com a homologação da lei Maria da Penha, em agosto de 2006, o crime de violência doméstica prevê o acolhimento e proteção da vítima que se reconheça no gênero feminino e de seus filhos ou outros entes dos quais seja responsável.

“O que percebemos muito é um afastamento do homem perante esse tema, o que acarreta na perda da eficácia do combate à violência. Mas é justamente mostrando o outro lado, que há acolhimento para todos e que o objetivo da lei é proteger a família e promover a restauração também de quem comete, porque a construção social também é um fator que reforça e auxilia na violência”, afirma Rogério Siqueira, do Núcleo de Justiça Restaurativa do Núcleo de Atendimento Integrado (NAI).

Violência doméstica é crime. Em casos de suspeita, a denúncia pode ser feita pelo 180, 153 ou diretamente na GCM, pelo 36324747. A sua denúncia pode salvar vidas!