A Justiça realizou as audiências destinadas a colher depoimentos sobre a morte de Larissa Rodrigues. Ao todo estavam previstas 24 oitivas; marido e sogra da vítima, apontados como principais suspeitos, acompanharam as sessões por videoconferência.

Ambos permanecem presos preventivamente desde maio. Ao fim da rodada de testemunhos, o magistrado responsável deverá deliberar se Luiz Antônio Garnica e Elizabete Arrabaça serão submetidos a júri popular.

Larissa, professora de pilates, foi encontrada morta em março no apartamento onde morava com Luiz Garnica. O laudo toxicológico identificou presença de chumbinho no organismo da vítima, informação que motivou a prisão preventiva dos dois investigados.

As apurações apontaram que a descoberta de uma suposta traição por parte de Luiz e o pedido de divórcio feito por Larissa podem ter sido motivação para o crime. Investigações também indicaram que Elizabete teria sido a última pessoa a ter contato com a vítima antes do óbito.

O desfecho sobre a remessa do processo para júri popular ficou para decisão judicial após a conclusão dos depoimentos colhidos nesta terça-feira.