Carlos Portugal Arouca Júnior, de 45 anos, foi sentenciado a 21 anos de prisão pelo assassinato do namorado Heber Galante Assalim Júnior, ocorrido em fevereiro de 2018, em Ribeirão Preto.
O julgamento ocorreu sem a presença do acusado, que permanece foragido há sete anos. Arouca foi condenado por homicídio duplamente qualificado.
O crime teve origem em uma discussão motivada por uma estátua de gesso, presente da mãe de Heber, que Arouca queria descartar. Durante a briga, Arouca teria usado uma faca de cozinha para ferir Heber no abdômen e no braço, que chegou a ser socorrido, mas faleceu dois dias depois no Hospital das Clínicas. Familiares da vítima relataram que o relacionamento era abusivo, com Arouca demonstrando comportamento possessivo e controlador.
Testemunhas afirmaram que, ao tentar se proteger, Heber se trancou em um quarto, mas Arouca arrombou a porta e desferiu os golpes. Arouca fugiu após o crime e, apesar da prisão preventiva decretada, nunca foi localizado pela polícia. A defesa do condenado não se manifestou até o momento.